Civilizações sempre buscaram criar formas de distração para os povos subjugados para que não se revoltassem. Criar arenas para jogos há mais de 2000 anos é uma estratégia de guerra das civilizações. Os Romanos controlam os territórios que invadia obrigando os povos subjulgados a frequentar as arenas, casas de jogos e coliseus que construía. Não foram poucos povos que caíram nessa armadilha civilizada.
O governo brasileiro organizou para este ano os Jogos Mundiais Indígenas. Aconteceu na cidade de Palma (TO) a partir do dia 23 de outubro deste ano. Os jogos foram marcados por protestos e a maioria dos povos indígenas buscou convencer seus parentes a não participar dos jogos.
Com os jogos o estado brasileiro tenta encobrir sua intenção e legislação genocida. Quer que o resto do mundo veja com têm sob seu controle as populações indígenas que submete. Fabricam a ilusão de que todos os povos ameríndios estão satisfeitos, que foram atendidas todas suas demandas. Escondem o fato do Brasil estar adotando uma legislação que cada vez mais genocida e fascista que ameaça a existência das novas gerações.
A consciência nos leva a repudiar toda forma de distração estatal. Somos contrários a realização de novos jogos mundiais indígenas, e seguiremos sendo até que todas as demandas indígenas e quilombolas por terra e dignidade sejam atendidas!